A recente reunião do COPOM – Comitê de Política Monetária (Banco Central do Brasil) decidiu cortar a taxa Selic em mais 0,5 %, com essa queda a taxa foi para 5% ao ano e há perspectiva desta taxa cair mais até o final do ano. A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil. SELIC é uma abreviação para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Por esse motivo, essa taxa sofre variações. Para avaliar o histórico dessas modificações, você pode acessar o site do Banco Central.
Um ponto importante também para avaliar é que esse corte também aconteceu nos Estados Unidos, ou seja, o FED – Federal Reserve (banco central americano) cortou em 0,25 ponto percentual. Alguns economistas acreditam na probabilidade de recessão nos EUA.
Devemos avaliar que essa decisão é estratégica para voltar a aquecer a nossa economia brasileira, essa redução permite correção dos preços. Isso aumenta a confiança, aumenta o consumo, os contratos bancários diminuem taxas tanto para empréstimos como financiamentos, se você quer saber mais sobre esse assunto escrevemos um e-book que você vai gostar link.
Em resumo a redução da taxa Selic tem o objetivo de gerar mais consumo, estimularem as empresas as investirem em seu crescimento, aumentando a produção, gerando mais empregos e aumentando a circulação de dinheiro.
O dinheiro: fonte de felicidade ou infelicidade?
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E os meus INVESTIMENTOS ?
Esse resultado da redução da taxa Selic também tem gerado um alvoroço na população em relação aos investimentos, mesmo naquelas pessoas que ainda nem investem. Pois há um grande estimulo para sair o quanto antes da renda fixa e migrar para a renda variável. Lembrando, que a maioria da população tem o dinheiro aplicado em renda fixa, e uma minoria investe em renda variável, isso indica um comportamento com perfil mais conservador na maioria das pessoas.
Primeiro você deve conhecer o seu objetivo de vida, assim como entender alguns conceitos para investir, tais como: juros real e risco. Um erro comum que os investidores iniciantes cometem é só olhar para rentabilidade dos investimentos sem avaliar a inflação, pois isso ajuda a conhecer os juros real.
A taxa de juros real (TJR) é o rendimento do investimento em um período menos a inflação, isso significa quanto o dinheiro se valorizou ao longo do tempo após descontar a inflação. Ou seja, a taxa real é aquilo que você ganha menos o valor que o dinheiro deprecia.
Risco está relacionado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. Na teoria o investidor arrisca mais para ganhar mais. Mas, na prática nem sempre o resultado esperado acontece.
Então, fique atento com as ofertas mirabolantes em relação à RENDA VARIÁVEL, pois estão vendendo a ideia como algo muito simples e que vai lhe rentabilizar fortunas, fuja quando alguém falar que você pode entrar na renda variável sem conhecimento, que não é bem assim, pois investir no mercado de renda variável exige conhecimento, emocional, estratégia e tempo para avaliar o cenário.
As oscilações nos seus investimentos SEMPRE irão acontecer. O ideal é você alocar bem seus ativos, com uma carteira de investimentos bem estruturada para se proteger de todos os momentos do mercado tanto na alta quanto na baixa.
Vamos entender um pouco isso:
Com a queda Selic, a renda variável se torna mais atrativa, porém alguns investimentos precisam continuar em renda fixa: Reserva de Emergência é em Renda Fixa, o objetivo desse investimento não é a rentabilidade e sim a segurança e liquidez diária. Não podemos prever um imprevisto, por esse motivo devemos contar com a liquidez para fazer o resgate do dinheiro investido.
Sendo assim, a reserva de emergência não é pra alavancar capital e sim para proteger você de qualquer imprevisto.
A volatilidade é uma característica do mercado de ações, por isso deve ser vista com um investimento de longo prazo.
Para aumentar sua rentabilidade você precisa assumir alguns riscos, mas antes de entrar de cabeça na renda variável se questione: “eu sei o que estou fazendo?”, “quais os meus objetivos de vida?”, “estou disposto ver meu dinheiro sofrer grande oscilação?”, e “como minimizar os riscos?”.
É imprescindível que você siga alguns passos antes de começar a investir, sendo assim: primeiro você deve conhecer o seu perfil de investidor, para saber qual o grau de risco você estar disposto a correr. O segundo passo é criar a reserva de emergência equivalente a pelo menos seis meses do seu custo de vida total. O terceiro passo é diversificar os investimentos de acordo com os seus objetivos e perfil de investidor. Sempre use aquela máxima, não coloque todos os ovos na mesma cesta.
Resumindo: invista na sua capacitação profissional, o conhecimento ajudará você aproveitar boas oportunidades. Tenha sempre uma reserva de emergência para eventuais situações. E lembre-se o investimento é apenas um pilar da sua saúde financeira, pois o planejamento financeiro pessoal é algo muito maior, é no planejamento que está inserido: controle financeiro que nada mais é que o fluxo de caixa (receitas e despesas), seguros (todos os tipos), planejamento tributário, planejamento da aposentadoria, sucessão familiar e investimento.
E por último, mas não menos importante, tome muito cuidado, pois infelizmente existem muitas armadilhas para quem não sabe investir. Por isso, consulte uma planejadora financeira e tenha orientações sobre como planejar o seu futuro com segurança.
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Autor
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Presidente da APPOEF, Planejadora financeira, Educadora, Escritora e Palestrante. Rosielle Pegado acredita que a educação financeira vai além dos números, para ela, é sobre conectar, inspirar e transformar vidas. Como empreendedora, Rosielle ajuda pessoas e famílias a alcançarem estabilidade financeira por meio de mentorias, cursos e consultorias. Sua missão é capacitar seus clientes a tomarem decisões financeiras conscientes e construírem um futuro mais próspero, utilizando estratégias que integram comportamento financeiro e planejamento eficaz. Se você se sente pronto para fazer o seu Planejamento Financeiro e precisa de ajuda, clique no botão no canto superior direito, e preencha seus dados.
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